Nos últimos anos, muito tem se falado sobre a força feminina. A presença expressiva de mulheres em posições de destaque na sociedade e nos holofotes midiáticos ajuda a transformar o assunto em pauta e a fomentar debates em rodas de conversa. Na astrologia, o tema também tem a sua evidência, e a força feminina ganha representação em figuras importantes no mapa astral.
Segundo o Astrologia Luz e Sombra, comandado pela astróloga Claudia Lisboa, o assunto pode ser evidenciado na Lua, em Vênus e na Lilith. Esses três elementos astrológicos podem ser associados às deusas gregas, que fornecem entendimentos sobre a relação de um indivíduo com o feminino e o seu potencial transformador.
Cabe ressaltar que esses são apenas três posicionamentos de um mapa astrológico. Para obter uma análise mais aprofundada, é importante fazer o próprio mapa, contar com a ajuda de profissionais da área ou realizar um curso de astrologia para obter os conhecimentos necessários para realizar uma avaliação detalhada.
Lua: o feminino e a segurança emocional
A Lua é um dos pontos do mapa astral mais conhecido entre os amantes do assunto. Astrologicamente, o satélite natural da Terra, segundo informações da Astrologia Luz e Sombra, trata das emoções e representa o feminino com sua afetividade e imaginação.
O poder feminino da Lua também tem representações na mitologia grega. Segundo os especialistas, ela é associada a um grupo denominado de “deusas vulneráveis”, composto por Deméter, Perséfone e Hera, que retratam a segurança emocional, o pertencimento e os vínculos.
Por esse motivo, o posicionamento desse astro no mapa fala sobre a forma como um indivíduo obtém sua nutrição emocional e como ele lida e expressa seus sentimentos. A Lua é, portanto, a figura feminina que trata sobre o movimento da identidade por meio dos relacionamentos.
Vênus: o feminino, a beleza e a individualidade
Outro ponto importante para a compreensão da força feminina no mapa astral é Vênus, astro que, conforme informações divulgadas por Claudia Lisboa, simboliza aquilo que faz uma pessoa sentir atração, paixão, sexualidade e satisfações, buscadas tanto no aspecto físico, quanto material.
Mas, além disso, Vênus também possui relação com a beleza, a arte e o apreço pela estética. Trazendo para as representações mitológicas, esse astro é associado ao grupo de “deusas invulneráveis”, composto por Ártemis, Atena e Héstia. As três são consideradas auto direcionadas aos seus objetivos, pois não necessitam de vínculos para se sentirem íntegras na sua compreensão de individualidade.
Vênus também tem associação com a “deusa alquímica”, que é Afrodite, por conta das qualidades vulneráveis e invulneráveis. Ou seja, se importa com as relações e sentimentos, mas não permite que isso seja mais forte que suas próprias vontades.
Lilith: o feminino e os grandes desejos
Lilith também é um posicionamento importante no mapa astral para a compreensão da força feminina. Segundo Claudia Lisboa, astronomicamente, é um ponto virtual que marca o apogeu da Lua, o lugar onde as forças da negação, do desamparo e da travessia solitária estão em evidência.
Ela também se encaixa no grupo de “deusas invulneráveis” da mitologia grega, pois é uma figura feminina primordial, que é fiel a si mesma antes de assegurar fidelidade a qualquer outra parte.
Lilith é um ponto no mapa que fala dos profundos desejos que precisam ser respeitados. Cláudia Lisboa explica que esse ponto astrológico é o exílio feminino e está relacionado à mulher selvagem, que não se submete às vontades alheias e escolhe a própria liberdade, preferindo a exclusão à humilhação.
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